22 de março de 2015

A Peggy e a Pink

Esta manhã a minha sogra ligou-me a chorar.

Disse que quando chegou ao trabalho uma colega lhe contou que viu ontem no facebook que a Peggy tinha desaparecido. A minha sogra estava aflitíssima, tadinha.

O que se passou foi que ontem partilhei a foto de uma cadela que desapareceu para os lados de Peniche. E que por acaso é parecido com a Peggy. Se calhar foi por isso que me tocou tanto no coração e que me fez partilhar. E foi essa partilha que gerou toda esta confusão.

A Peggy, felizmente, está sã e salva em casa, a dormir aqui ao meu lado no sofá. Já a Pink, como se chama a cadela do apelo, está algures por aí, com medo, e deixou a dona aflita, num tormento que eu nem consigo imaginar.

Não conheço a dona da Pink, mas estou solidária com a sua perda. Se estiver alguém a ler da zona de Peniche e Atouguia da Baleia, peço que mantenham os olhos abertos.

Apelo da Vera Brasil: Amigos, esta é a minha princesa Pink. Desapareceu ontem na zona da Atouguia da Baleia. É toda preta, de porte médio e magra. É muito medrosa pois é cadelinha de casa. Não tem microchip. Peço a quem a veja ou tenha informações que entre em contacto comigo por aqui ou pelo 91 859 45 19. Obrigada do fundo do coração. Também podem contactar a Cláudia no contacto 91 862 00 25.




A minha Peggy

18 de março de 2015

O SOP e eu #1

O SOP é muito meu amigo. Assim que me conheceu nunca mais me deixou, e acha que é mais confortável para mim não ter aquela coisa chata que as mulheres se queixam tanto e que se chama menstruação.

Pois obrigadinha pela ajuda e pelas boas intenções, mas já te punhas na alheta.

Para quem não sabe, SOP significa Síndroma do Ovário Policístico. O que basicamente faz com que os meus ovários sejam preguiçosos e pouco cumpram com a sua função (ovular). Sem ovulação não há menstruação. Simples.

Pois bem, isso é tudo muito lindo e tal, "que bom, não tenho que me preocupar com pensos, e tampões e essas coisas linda do universo feminino". Pois não. E eu que bem gostaria de não ter de me preocupar com isso mas por razões totalmente diferentes.

Cá em casa estamos a tentar engravidar. Digo estamos, mas sou só eu, que as minhas cadelas taditas não sabem sequer para que é que servem os machos. Digo estamos porque é um "esforço" (eheh, esforço...) conjunto do casal e não só meu. Eu sozinha bem podia tentar mas só por obra e graça do Espírito Santo. Adiante.

Ora com este meu amigo no caminho, esta aventura não se adivinha fácil. Desconfio que desde que deixei de tomar contraceptivos orais (sim, com um "p", que eu não gosto do acordo ortográfico), há 5 meses, ainda não ovulei. Olha que bonito.

Tenho menstruado com a ajuda da progesterona (uma hormona feminina), mas assim não vamos lá.

Vá lá ovários, acham que gosto imenso de me levantar às 5h30 da manhã para ir trabalhar? Ou de fazer a cama? Ou passar a ferro? Ui, passar a ferro é uma diversão!
Sim, eu também tenho preguiça! Mas o trabalho tem que ser feito, não?!

Deixem la masé de invenções e façam-se homens! Hum? Boa?! Lindos meninos...


17 de março de 2015

Hoje parece domingo

Hummm...

Bolo de Cenoura e Laranja com cobertura de chocolate branco e avelãs.

Amanhã tenho mesmo de começar a minha dieta, já que hoje, com os dois de folga e em casa é o descalabro total.
Parece domingo, e com este tempo de cocó não apetece sair de casa e a malta foi-se pôr a inventar com o que tinha na dispensa.


A culpa é inteiramente do Carlos.

Tenho dito.

O regresso e a mudança

Tenho andado desaparecida. Entretanto criei novo blog, alusivo a uma grande mudança da minha vida, mas decidi reunir tudo num só espaço.

Assim, estou de volta, mas também estou de partida.

Estou de volta a este meu cantinho. Para partilhar e deixar aqui escrita uma fase tão importante da minha vida. Para mais tarde reler e recordar.

Estou de partida para uma vida nova. Aliás, estou de partida para a minha velha vida. O regresso a casa. Vou voltar para Peniche. Saí de lá aos 18 anos. 8 anos depois regressamos 4. E que bom que é.

30 de janeiro de 2015

Parabéns Pimpolha

Parabéns à menina mais linda que hoje faz 7 anos. Que contes muitos minha princesa, e que sejas imensamente feliz durante toda a tua vida!

Um beijinhos grande para ti B. e para os papás F. e T.

Love youuuuu

A parva

A modos que, à conta desta chuva-molha-parvos e deste frio de cocó, estou doente.

Acordei com o nariz tapado e a pingar e de manhã, durante o trabalho comecei a sentir um peso na testa (rico marido, vê lá o que andas a fazer!) e depois sensação de cabeça cheia de água.

Tenho uma panela de sopa ao lume, quando o Carlos chegar a casa vamos jantar um bom prato de sopa cada um, depois uma laranja para o bucho e cama com ela!

A ver se isto amanhã já tem outro ar.

Considero-me, portanto, parva. Já que a chuva obviamente conseguiu molhar-me para me deixar neste estado. Ai Joana, Joana. A tua mãezinha é que tem razão! Não te agasalhes que vais ver o que é bom para a tosse.

Fui trabalhar...

...e esqueci-me de fechar a porta que dá acesso aos quartos.

Resultado: Caixote de lixo da casa-de-banho no meio do corredor e os respetivos papéis espalhados por todo o lado. 

Da caixa de comprimidos de progesterona que tenho em cima da mesa de cabeceira, 5 estão destroídos e 1 encontra-se desaparecido. Tenho a sensação que o ciclo de uma das minhas cadelas vai ficar mais regulado.

Muita sorte tive de elas não darem conta da garrafa de água, que se encontrava também em cima da mesa de cabeceira. Caso contrário, teria uma poça de água, muito provavelmente em cima da cama que iria molhar o colchão e que não secava a tempo de nos deitarmos. E muito provavelmente iria ser do meu lado. E era bem merecido porque fui eu que me esqueci de fechar a porta. Portanto, Joana Filipa (não sou Filipa, foi só para dar mais dramatismo à coisa), muita sorte tiveste tu.

Vá, vai lá dar beijinhos às meninas que se portaram tão bem.

29 de janeiro de 2015

Nós

Cá em casa ao todo são 4 pés e 8 patas. Muitas vezes todos na mesma cama ou no mesmo sofá. E é assim mesmo que gostamos.

Temos uma vida carregada de beijinhos no nariz. De mimos e festinhas e o tic-tic das patinhas no soalho flutuante do quarto.

Eu e o Carlos casámos há 5 meses. É o homem da minha vida e o ser humano mais puro que conheço.
Antes do casamento já tínhamos a família formada: Peggy e Mini.
Não gosto de falar das minhas cadelas como se fossem filhos, mas fazem sem dúvida nenhuma parte desta família.

A Peggy é a mais velha e a maior. 16,5kg de cão preto, mas com os olhos mais meigos que já vi. Já viajou connosco, quando decidimos emigrar para a Suiça, e mais tarde para a França. Como é óbvio, acabou por voltar connosco para Portugal. Com os seus 3 anos é mais viajada que muito boa gente. É super protetora, tanto para com os donos como para com a mana mais nova, a Mini, e dos cães mais inteligentes que conheço.

A Mini, com o seu 1º aniversário acabadinho de fazer dia 23 deste mês, é Chihuahua da parte da mãe e Yorkshire Terrier da parte do pai. Uma mistura electrizante e cheia de genica, que é um misto de fera terrorista com a rainha do miminho.

Ambas foram adoptadas, a Peggy estava numa situação de risco, e Mini adoptei-a por parte de um familiar. E são inseparáveis, como duas irmãs devem ser.


Take 1

Cá em casa somos uma família de 4. 2 humanos e 2 canídeos. E somos felizes.